WASHINGTON - A intensa luta política, a qual afeta milhões de pessoas que estão vivendo nos Estados Unidos ilegalmente, chegará ao Supremo Tribunal na segunda-feira.
O tribunal decidirá o destino das ordens executivas de Obama; as quais protegerão mais de 4 milhões de pessoas da deportação e permitir-lhes-ão o direito de obter um emprego legalmente. Com esta decisão, milhões de pessoas não só poderão trabalhar legalmente nos EUA, mas também terão direito de obter um cartão de seguro social e até possivelmente viajar para fora dos EUA.
Roberto Silva, um imigrante brasileiro, vivendo nos EUA há mais de 15 anos disse: “Eu necessito de um cartão de seguro social e de uma autorização de trabalho, pois preciso cuidar da minha esposa e dos meus 3 filhos nascidos nos EUA. O meu filho mais novo é autista e precisa de uma escola especial; a qual não temos condições financeiras de pagar. Estamos lutando uma batalha quase que perdida se atentarmos para a quantidade de dinheiro que recebo bem como, para o fato de que a minha esposa não pode trabalhar, ela precisa cuidar dos nossos filhos. Nossas vidas estão em constante estresse” disse Silva.
A ordem executiva, a qual foi pronunciada pelo presidente Barack Obama em novembro de 2014, aplica-se aos pais de crianças que são cidadadões Americanos ou residentes legais. A ordem também alcançará o programa “DACA”. Programa este, criado pelo Presidente Obama em 2012. Mais de 700.000 jovens se beneficiariam deste programa chamado: “Ação Deferida para a Infância chegada”.
Texas e 25 outros estados entraram com demandas judiciais para impedir o novo plano; tão logo o mesmo tinha sido anunciado. Os tribunais federais decidiram à favor destes estados. O programa mal havia começado quando foi interrompido. Agora cabe ao Supremo Tribunal fazer a decisão final de um problema crucial da imigração.
Republicanos dizem que Obama está abusando do poder para ”decretar que milhões de pessoas possam viver , trabalhar e receber benefícios neste país, mesmo quando as leis claramente proíbem-os de fazê-lo.“
Por outro lado, a administração e a imigração defendem que as ordens de imigração não são sem precedentes e nem mesmo incomuns. Em vez disso, eles dizem que a ordem executiva de Obama foi construída sobre os esforços de ambos os partidos, Democratas e Republicanos, para que usassem de cautela ao decidir quem deportar.
Moses Apsan, advogado de imigração e ex-presidente da Associação Federal da ordem dos advogados, afirmou que ”o debate assumiu um temperamento partidária pesado, republicanos repetidamente descrevem Obama como imprudente e abusador de seus poderes executivos. Esta opinião é falsa. Obama não só agiu legalmente, mas a ordem é o que o nosso país precisa. A questão da imigração ilegal tem frustrado o Congresso por décadas, e não há nenhuma indicação de que os legisladores poderão estabelecer um plano prático tão cedo.
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