Brasília – Menos de uma semana depois de a presidenta Dilma Rousseff retornar dos Estados Unidos, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, virá ao Brasil. Nos próximos dias 16 a 17, Hillary participará da 3ª Reunião do Diálogo de Parceria Global, em Brasília. Antes, ela conversa com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, sobre políticas bilaterais e multilaterais, como a paz no Oriente Médio.
Dilma encerra hoje (10) sua visita de dois dias aos Estados Unidos, quando esteve em Washington ontem (9) e em Boston nesta terça-feira. A presidenta se reuniu com o presidente norte-americano, Barack Obama, empresários e pesquisadores das universidades de Harvard e Massachusetts. Em discussão, a crise econômica internacional, facilidades para a concessão de vistos de entrada e o programa Ciência sem Fronteiras.
Nos debates, a presidenta reiterou a necessidade de fortalecer as parcerias em várias áreas para combater os efeitos da crise econômica internacional. Mas Dilma destacou que é fundamental suspender as medidas protecionistas que impedem o dinamismo do mercado e bloqueiam avanços dos países emergentes.
Em relação ao Ciência sem Fronteiras, Dilma ratificou que a ideia do programa é enviar 100 mil pesquisadores, em quatro anos, para diversos países. Só para universidades norte-americanas deverão ser enviados 20 mil pesquisadores – nos níveis de graduação e pós-graduação.
O governo promete custear 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada viabilize outras 25 mil. O programa inclui desde bolsas sanduíche (em que parte do curso é feito em uma universidade estrangeira) de graduação até pós-doutorados em 18 áreas de tecnologia, engenharia, biomedicina e biodiversidade.