New York, 21 Julho 2010. A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, inaugurou, nesta quarta-feira (21), uma “Casa de Marina”, uma espécie de comitê domiciliar, em Nova York, no Brooklyn. Marina disse que a ideia de criar comitês nas casas de apoiadores foi “tirar o eleitor do anonimato” para que ele seja “protagonista” da campanha.
A senadora viajou aos Estados Unidos para se reunir com empresários e investidores. Nesta quarta, ela defendeu a manutenção do tripé da política econômica brasileira – controle da inflação, câmbio flutuante e superávit primário.
O comitê vai funcionar na casa do diretor de documentários Ivy Goulart, que disse para a senadora que se identifica com ela. "Eu acompanho o seu trabalho e o que parece um clichê de estar na moda ter consciência ecológica, na verdade, não é um clichê, e não está na moda. Isso deve fazer parte da cultura e da atitude das pessoas. Eu me identifico com isso e sei que você carrega esta bandeira", afirmou, dirigindo-se à candidata.
Respondendo ao mais novo incentivador de sua candidatura, Marina Silva disse que sua campanha optou por um contato mais direto com o eleitor.
"A nossa decisão foi a de tirar o eleitor do anonimato, porque decidiram quem seria candidato oficialmente de situação e o candidato oficial de oposição. Nós resolvemos dizer que o eleitor não vai ficar em berço esplêndido, que ele vai vir para a cena como principal protagonista deste processo para mostrar que uma campanha não precisa de grandes estruturas, nem dos palanques completamente incoerentes”, disse.