by Moses Apsan
Em 28 de Maio de 2010 a Patrulha de Fronteira fundada em 1924 comemorou o seu 87o. aniversário.No início uma agência do Departamento de Trabalho foi eventualmente assumida pelo USCIS (Serviço de Imigração e Naturalização).Com o decorrer do tempo, o seu orçamento cresceu de $1 milhão para 3 bilhões. Somente a partir de 1993 o número de agentes da
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Patrulha de Fronteira dobrou para 8.000. O Congresso tem expandido substancialmente o tamanho e a força da Patrulha de Fronteira e com a aprovação da Lei de Reforma do Ilegal e Responsabilidade do Imigrante o USCIS foi autorizado a admitir 1000 novos agentes de fronteira por ano até 2001. Mas quando a comissária Doris Meissner falhou em requisitar os agentes extras para o orçamento do ano 2000, mais de 60 membros do Congresso protestaram para o Presidente Clinton. Eles indicaram um estudo estimativo que diz que o USCIS necessita de pelo menos 16.000 agentes para controlar a fronteira dos EUA com o México. Meissner não mostrou-se intimidada em sua defesa e argumentou que aproximadamente 40 % dos agentes da Patruha de Fronteira em 1999, tinham menos de 2 anos de experiência e com a rápida expansão da Patrulha da Fronteira requerida pelo IIRIRA (a mais recente Lei de Imigração) tornou-se extremamente difícil manter-se a qualidade. O ordenado inicial de um agente de fronteira é de $24.000 ao ano e o mesmo recebe somente 4 meses e ½ de treinamento. Após um ano, o agente passa a receber em média $34.000, incluindo horas extras. O que é desconhecido para a maioria das pessoas é que cerca de um terço dos agentes são hispanicos e todos os agentes da Patrulha de Fronteira devem falar espanhol. No decorrer dos anos diversas propostas tem sido apresentadas sugerindo medidas de como parar a entrada de imigrantes ilegais. Foi um congressista democrata do Texas e antigo chefe da Patrulha de Fronteira em El Paso quem lançou em 1993 a Operação “Segura a Linha”. A estratégia para desencorajar a entrada de imigrantes ilegais nos EUA não em prendê-los, mas sim aumentar o número de cercas, luzes e mais agentes visíveis ao longo da fronteira.
Em1994, a Operação Gatekeeper começou a utilizar o método Reyes para deter a entrada de ilegais e obtiveram um grande sucesso.Atualmente , (a Patrulha de Fronteira tem ajudado a retornar mais de 20.000 pessoas apreendidas por mês). No entanto, o preço pago do imigrante desesperado não mostrou tamanho sucesso.Desde que a Operação Gatekeeper começou,cerca de 400 imigrantes já morreram natentativa de cruzar a fronteira. A Patrulha de Fronteira, com toda sua força, aparece com o mínimo de feito na questão de dissuadir aqueles que tentam cruzar a fronteira. Especialmente aqueles que são oriundos de países latinos cuja situação financeira e política não são favoráveis. As cidades situadas do outro lado da fronteira americana estão prosperando. Agua Prieta, por exemplo, uma cidade do outro lado da fronteira com o Arizona, que tinha somente seis pequenos hotéis e 60.000 habitantes em meados da década de 90. Atualmente, possui 120.000 habitantes, 16 hotéis com um total de 500 quartos e numerosos pontos de segurança, de onde operam os infiltradores de imigrantes ilegais. Todos os dias há milhares de pessoas nas praças dessas cidades esperando uma oportunidade para descobrir uma maneira de cruzar a fronteira dos EUA e realizar o tão falado ‘SONHO AMERICANO’.
Nesse ano a Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos apreendeu 945 brasileiros até agora . Novas estatisitcas revelam que aproximandamente 11 por cento das 59.050 pessoas apreendidas pela fronteira em Laredo nesse ano tem sido não-mexicanos, por volta de 5 por cento pelo mesmo período em 2002. John Montoya, chefe-agente da Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos para o Sector de Laredo, disse “Nós temos visto um aumento, especialmente em brasileiros."Por anos, imigrantes não-mexicanos tipicamente montados dos 2 por cento do total das apreensões pela fronteira, mas o número em crescimento desde que o Furacão Mitch invadiu Honduras em 1998. Honduras é o no. 2 dentre os imigrantes apreendidos no Setor de Laredo nesse ano, seguidos pelos salvadorenhos, brasileiros e guatemaltecos. Para cada 2.000 milhas inteiras da fronteira Estados Unidos-Mexico, a média de apreensão de não-mexicanos é de 4 por cento. Em 2002, era de 3 por cento.
