O Exército de Israel teve de cancelar um de seus ataques depois que um soldado divulgou as informações sobre a missão na internet. Os militares disseram que o soldado colocou a hora e o local do ataque em sua página do Facebook, dizendo que as tropas planejavam fazer uma "limpeza" na vila.
Seus companheiros avisaram sobre o vazamento às autoridades militares, que cancelaram a missão, temendo que a informação pudesse ter chegado a grupos hostis, o que colocaria as tropas em risco.
O soldado foi levado à Corte Marcial e condenado a dez dias de prisão. Ele também foi removido de seu batalhão e de suas posições de combate.
Um comunicado do Exército diz que estão sendo tomadas medidas sobre o uso das redes sociais na internet pelos soldados e são feitas advertências sobre os perigos de compartilhar informações militares online.
"Divulgar informações secretas em redes sociais ou em qualquer site da internet expõe a informação a qualquer um que queira tomar conhecimento dela, incluindo serviços de inteligência estrangeiros e hostis", diz o comunicado militar. "Agentes de inteligências hostis fazem buscas na internet procurando informações sobre as Forças de Defesa de Israel, que podem prejudicar o sucesso operacional e colocar em perigo essas forças".
O Exército disse que os soldados estão proibidos de publicar informações secretas, o que inclui fotografias com dados militares.