Em um fato raríssimo, Bush participou do almoço semanal dos senadores republicanos, para tentar convencê-los a apoiar seu projeto.
Depois do almoço, ele afirmou que "chegou a hora" de aprovar esta reforma e que "é inaceitável" permanecer na situação atual.
Ele admitiu, no entanto, que "alguns senadores não acreditam na necessidade de apresentar um projeto de lei global".
Bush também reconheceu que será preciso "trabalhar duro, empreender muitos esforços" para que a reforma seja aprovada.
O projeto de Bush enfrenta resistências tanto de democratas quanto de republicanos.
"Tivemos uma boa discussão", comentou, por sua vez, o senador republicano Trent Lott, partidário do projeto presidencial, ao final do encontro.
Reid acrescentou que "80% dos democratas defendem o projeto de reforma das leis sobre a imigração, enquanto que 86% dos republicanos o rejeitam".
"Espero que eles mudem", declarou Harry Reid em entrevista coletiva.
"Nós fizemos nosso trabalho. A questão não é que os democratas nada fizeram, é o apoio dos republicanos a seu presidente", insistiu.
O projeto de lei sobre a imigração, que prevê a regularização de cerca de 12 milhões de clandestinos nos Estados Unido e foi apresentado como a mais importante dos 20 últimos anos, foi retirado da pauta do Senado na quinta-feira passada.