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Reuniões, jantares, imensidão de autógrafos e fotografias... Tem sido assim o quotidiano de Carlos Pereira por terras venezuelanas. Agenda preenchida que não permite qualquer descanso ao presidente maritimista mas, o esforço parece estar a compensar.
Está praticamente consumado que o Marítimo vai visitar a Venezuela no final desta época ou no início da próxima, enquadrando-se naquela que é uma das prioridades do clube que passa por “expandir o nome da Madeira e encurtar a distância que separa os imigrantes” conforme referiu Carlos Pereira.
E para fazer face ao "desejo demonstrado por todos" os que lhe abordaram, e foram "muitos" conforme revelou, o Marítimo está empenhado em tornar possível a deslocação a este país sul-americano. Assim, (quase) garantido está que o Marítimo vai efectuar “um jogo com a selecção da Venezuela com fins solidários e que visa igualmente promover as ligações com o seu homónimo venezuelano, empurrando-o para a ribalta” assevera. No entanto, o programa pode até ser bem mais alargado caso se concretize um outro cenário que Carlos Pereira considera bem possível... “Até existe propostas para que o Marítimo faça dois jogos na Venezuela e outros tantos nos Estados Unidos. Temos uma experiência positiva nos Estados Unidos, quando por lá passámos, portanto, pode ser também uma possibilidade” constata.
Salas cheias vibram com a marca Marítimo
Sem palavras para descrever a forma como tem sido recebido pelos imigrantes madeirenses, Carlos Pereira entrega a “culpa” de todo o entusiasmo com que tem sido brindado à marca que representa... “Tive ontem (quinta-feira) mais uma prova do potencial do Marítimo no que diz respeito à sua ligação nas comunidades madeirenses espalhadas pelo Mundo. Numa sala cheia, o Marítimo foi saudado de forma bastante entusiasta o que só atesta da grandeza do clube” descreve.
Mas, hoje é dia de mais um jantar e outras iniciativas e Carlos Pereira está preparado para “mais uma sala repleta de madeirenses”. O líder do leão do Almirante Reis não tem tido mãos a medir para tantas solicitações e até em jeito de brincadeira — e como forma de exemplificar o acolhimento com que tem sido presenteado — confessa mesmo que na quinta-feira até ficou com "a mão a doer" de tantos livros autografados. Mas, o dever do presidente para com os maritimistas da Venezuela não se resuma “à caneta”, pelo que se disponibilizado também para posar com largas dezenas de adeptos que (des)esperam por uma fotografia.
Marítimo da Venezuela regressa à competição onze anos depois
Aproveitando a viagem até à Venezuela, Carlos Pereira fez questão de manifestar o seu apoio para com o ‘pesadelo’ vivido pelo Marítimo sul-americano há mais de uma década... O clube, relembre-se foi afastado da competição num processo em tudo semelhante com o “caso Mateus” que relegou o Gil Vicente para a II Liga. Situação da qual resultou uma suspensão de todas as provas profissionais, sendo que a colectividade sul-americana cumpre já o seu 11.º ano de afastamento das lides competitivas sob a égide da Federação Venezuelana de Futebol. Carlos Pereira, esse, não se mostrou indiferente a todo este longo e complicado processo e intercedeu na quinta-feira junto da FVF com o intuito de que o homónimo maritimista regresse ao plano desportivo. E ao que parece, tal será uma realidade no ano vindo segundo o “feed-back” recolhido. Acção do presidente maritimista que visou também minimizar os danos inerentes a tão prolongada ausência... Aspecto não menos importante, como o próprio relevou: “Tentar atenuar os prejuízos causados durante este longo período de ausência”. Desiderato que pode ser alcançado com a visita da equipa profissional...
Carlos Pereira volta à Região amanhã de manhã
Depois de quatro dias de grande intensidade na Venezuela, o presidente maritimista tem a viagem de regresso à Região aprazada para a noite de hoje. Uma ligação aérea directa para a ilha, prevendo-se que chegue à Madeira pela manhã, falhando pois o Benfica - Marítimo, a realizar-se esta noite no Estádio da Luz. Uma situação pouco habitual desde que assumiu a liderança dos “verde-rubros”, perfeitamente justificada por via desta deslocação à Venezuela.
Fonte: jmonline.com.br |
