Amigos e familiares do rapaz lideraram a caminhada, que percorreu o centro da cidade até a Prefeitura. Eles exibiam fotos dele com os dizeres: "Continuem a batalha em nome de Anthony".
"Nós o estamos apoiando, e queremos justiça para nosso filho", disse sua mãe, Louise Corales, 32 anos. O adolescente se matou com um rilfe calibre .22 em sua casa no último dia 30. De acordo com advogados de sua família, ele deixou uma nota de despedida, na qual citava ter ficado muito irritado com o vice-diretor de sua escola, que o avisou que ele poderia ser castigado por ter saído da escola no dia de um protesto em defesa dos imigrantes.
A polícia estima que cerca de 3 mil pessoas se reuniram na prefeitura, muito menos do que outras marchas semelhantes realizadas nas últimas semanas. Não houve prisões ou registro de violência.
Durante os discursos, oradores pediram anistia para os milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA. Eles também anunciaram a realização de um protesto no próximo dia 1º de maio, quando todos deverão faltar ao trabalho, às aulas e não realizar nenhuma compra. Esse movimento está sendo chamado de "um dia sem um imigrante".
Alguns estudantes que também faltaram às aulas para participar de protestos anteriores estavam entre os manifestantes, exibindo bandeiras americanas e mexicanas e exibindo cartazes com mensagem em inglês e espanhol,
Fonte: terra.com.br