As causas da imigra��o s�o quase sempre as mesmas: a fuga � pobreza, desemprego, destrui��o do meio ambiente, guerra, viol�ncia, persegui��o pol�tica ou religiosa. Neste campo, n�o � f�cil distinguir por vezes, a fronteira entre o imigrante e o refugiado. Ambos fogem a uma situa��o intoler�vel que os obriga a deixar a terra onde nasceram. Imigra-se tamb�m para aproveitar oportunidades de emprego que se oferecem em alguns pa�ses que carecem de m�o-de-obra..
A imigra��o legal, apesar do que se afirma, constitui o principal meio de migra��o das pessoas. O envelhecimento das popula��es dos pa�ses economicamente mais desenvolvidos, implica um cont�nuo recurso � m�o-de-obra estrangeira. O mundo conta actualmente, segundo a OIM, com cerca de 150 milh�es de imigrantes.
A imigra��o ilegal, tem vindo contudo a crescer, constituindo actualmente um pr�spero neg�cio para as redes de tr�fico de seres humanos que operam em todo o mundo.
A imigra��o n�o � um mal, muito pelo contr�rio, in�meros exemplos hist�ricos mostram que a mesma tem constitu�do um poderoso meio para o desenvolvimento cultural, social e econ�micos da humanidade.
Urge todavia combater as causas da imigra��o que se apresenta como a �nica alternativa para a sobreviv�ncia das pessoas, e que � objecto de explora��o de redes de tr�fico de seres humanos. Para isso imp�e-se, nesta aldeia global, entre outras as seguintes medidas: adop��o de uma diplomacia preventiva; um maior empenho na ajuda aos pa�ses do hemisf�rio sul; san��es dur�ssimas para com os regimes que n�o respeitem os direitos humanos.
fonte: sapo.pt